Eu queria que soubesses que eu adoro o jeito como sorris e o modo como sempre sabes o que queres, apesar de não sorrires para mim e de insistires em dizer que não me queres.
Odeio essa vontade idiota que me dá de correr pros teus braços toda vez que te vejo e a nítida sensação que tenho de que, mesmo dizendo que sentes falta de falar comigo, não queres ser meu amigo e não de que faz a menor diferença no teu dia a minha presença nele ou não.
Odeio saber que nunca mais ouvirei a música que fizeste para mim e que a partir deste ano, cujo fim se aproxima numa velocidade assustadora, não verei mais o teu rosto novamente. E o arrependimento de não ter tirado uma foto contigo antes que pudesses ter terminado comigo é tanto que nem sei dizer.
Mas nunca, nunca, vou deixar de querer-te ao meu lado, nem de sentir tua falta ou de sonhar contigo todas as noites como tenho feito desde que fostes embora.
Sinto tua falta mais do que qualquer outra coisa ou pessoa em quem possas pensar. Inclusive minha mãe.
Essa sou eu tentando superar a nossa história, por favor não julgue.
Textos que me vem prontos à mente. Textos que falam sobre o vivi ou sobre o que vi sendo vivido. Textos feitos de pessoas, de imagens marcantes, de olhos com lágrimas, de sentimentos calados.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Uma alegria para sempre
"As coisas que não conseguem ser
olvidadas continuam acontecendo.
Sentimo-las como da primeira vez,
sentimo-las fora do tempo,
nesse mundo do sempre onde as
datas não datam. Só no mundo do nunca
existem lápides... Que importa se –
depois de tudo – tenha "ela" partido,
casado, mudado, sumido, esquecido,
enganado, ou que quer que te haja
feito, em suma? Tiveste uma parte da
sua vida que foi só tua e, esta, ela
jamais a poderá passar de ti para ninguém.
Há bens inalienáveis, há certos momentos que,
ao contrário do que pensas,
fazem parte da tua vida presente
e não do teu passado. E abrem-se no teu
sorriso mesmo quando, deslembrado deles,
estiveres sorrindo a outras coisas.
Ah, nem queiras saber o quanto
deves à ingrata criatura...
A thing of beauty is a joy for ever
disse, há cento e muitos anos, um poeta
inglês que não conseguiu morrer."
Mario Quintana
olvidadas continuam acontecendo.
Sentimo-las como da primeira vez,
sentimo-las fora do tempo,
nesse mundo do sempre onde as
datas não datam. Só no mundo do nunca
existem lápides... Que importa se –
depois de tudo – tenha "ela" partido,
casado, mudado, sumido, esquecido,
enganado, ou que quer que te haja
feito, em suma? Tiveste uma parte da
sua vida que foi só tua e, esta, ela
jamais a poderá passar de ti para ninguém.
Há bens inalienáveis, há certos momentos que,
ao contrário do que pensas,
fazem parte da tua vida presente
e não do teu passado. E abrem-se no teu
sorriso mesmo quando, deslembrado deles,
estiveres sorrindo a outras coisas.
Ah, nem queiras saber o quanto
deves à ingrata criatura...
A thing of beauty is a joy for ever
disse, há cento e muitos anos, um poeta
inglês que não conseguiu morrer."
Mario Quintana
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